Uma gráfica online precisa estar atenta a demanda dos seus clientes. Deste modo, um projeto gráfico para ser valorizado precisa ter uma qualidade de impressão. Com isso, toda gráfica online precisa investir neste processo, pois o material deve mostrar sua mensagem de forma eficiente. Para isto funcionar, antes de começar qualquer projeto é preciso escolher a impressão correta. A impressão é somente definida conforme o elemento, por isto cada tipo de impressão tem o seu procedimento e sua diferença. Para entender como o trabalho é feito, acompanhe as informações a seguir. Boa leitura!
Não deixe de ler o nosso último artigo. Venda mais com estas 6 dicas utilizando calendários personalizados
#1 Offset
O offset é o estilo tradicional e mais adotado pelas gráficas, pois permite a impressão em abundância. Durante a ação, o papel corre pela máquina sem ajuda humana, entretanto, a máquina precisa de alguns ajustes durante o procedimento (uso de tinta e água).
- É usada uma chapa metálica foto-sensível, logo o local é protegido por uma luz a tinta (gordura) e desprotegida por água onde não chega até o papel.
- Em seguida a chapa é presa em um cilindro que roda prensado em outro na qual recebe a tinta. Conforme ação, a tinta fixa no local que possui a imagem e assim os outros ficam sem cor.
- Outro cilindro possui uma blanqueta de borracha prensada no cilindro da chapa. Este tem o papel de absorver a tinta e proporcionar melhor qualidade no papel, logo a imagem fica impressa na blanqueta.
- Por fim, o papel passa pelo cilindro que possui uma blanqueta e também em um terceiro cilindro onde é feita a pressão. Para finalizar, a chapa imprime na blanqueta e depois segue para o papel.
#2 Rotogravura
A matriz apresenta um cilindro de cobre uniforme, gravado, além de ser cromado. Todo procedimento acontece por meio do método eletromecânico e faz a gravação das células com o toque dos diamantes industriais. Geralmente esta impressão é muito usada pelas gráficas para alta quantidade, pois trabalha em velocidade e permite grandes tiragens. Outra vantagem é a possibilidade de criar impressões de qualidade com suporte nem tão nobre.
Já viu? Representante gráfico: 7 dicas para ter mais clientes e boas vendas
# 3 Flexografia
A flexografia é o novo estilo de impressão em relevo. O processo é bem parecido com um carimbo, pois as partes em relevo possuem a imagem e a de baixo-relevo não possui tinta. Esta tinta fica na matriz que fica em um suporte, conhecido como filme de embalagem flexível. Este tipo de impressão é comum nas embalagens, rótulos e nas etiquetas. Com baixo custo permite atender uma boa parte do mercado.
# 4 Serigrafia
Esta impressão pode ser feita em tecidos, canetas, chaveiros, madeiras, papel de parede, adesivos, vidro, PVC, materiais de sinalização e até em rótulos de CD. Para o procedimento é feito uma tela com nylon sobre uma moldura de madeira, alumínio ou aço. Estes elementos vazam a tinta por meio do rodo ou puxador.
Durante o processo a execução ocorre pela fotossensibilidade onde a matriz é preparada com produto químico fotossensível. Quando os pontos possuem cores escuras, indica que estão vazados na tela e recebem uma passagem de tinta por este nylon. Os locais com cores claras acabam impermeabilizados graças a emulsão fotossensível exposta à luz. Lembrando que esta impressão pode ocorrer com várias espessuras, tamanhos, cores e de modo mecânico ou com máquinas.
#5 Tipografia
A tipografia é uma forma de imprimir com letras em vários estilos. Quando acontece uma configuração das letras ocorre um conjunto tipográfico. Em outras palavras, esta forma de impressão é uma arte da letra e permite a expressividade do texto. Portanto, todo tipo de letra pode ser usado conforme objetivo do texto, assim os designers precisam ter conhecimento desta forma, principalmente quem trabalha com diagramação.
#6 Hot-Stamp (estampa quente)
O Hot-Stamp é próximo à tipografia, mas esta não recebe tinta, já que é aquecida e recebe a pressão em uma tira de material sintético (revestido por uma camada metálica). Logo, quando recebe esta pressão, o mesmo “sai” da fita e acaba ficando na superfície do material impresso.
Isso também vai te interessar. Marketing direto: quais as 6 melhores estratégias de divulgação
#7 Tampografia
A tampografia usa um clichê de baixo-relevo. Assim, o tampão pode ter vários formatos conforme a sua flexibilidade e permite a impressão em várias superfícies. As superfícies irregulares, pode ser as em degraus (planas), convexas ou então côncavas. Hoje este tipo de trabalho é comum no meio da estamparia de objetos tridimensionais.
#8 Impressão digital e híbrida
A impressão digital não exige o uso de fotolitos, pois pode ser feito direto por copiadoras coloridas (com limite de tiragem, 200 cópias). O processo também funciona em plotters (grandes formatos), impressoras de provas digitais e impressoras digitais sem fotolitos. Além disso, também pode ser usada nos materiais do offset e sua maior vantagem é o menor tempo de execução. Inclusive permite provas de impressão mais baratas, pois não precisa do reparo das cores. De qualquer forma, se comparada ao offset, ela pode perder qualidade até mesmo no custo benefício para arquivos de média e grande tiragem.
A impressão híbrida junta os benefícios do offset com a impressão digital.
Ou seja, uma parte do material é impressa em offset e o seguinte digitalmente, permitindo alta qualidade e aplicações personalizadas.
Dessa forma, a impressão ao longo do tempo acabou tendo um maior espaço no mercado gráfico e propõe qualidade e durabilidade das impressões “offset”, ou seja, para todos os acabamentos e encadernações. Por isso, é muito comum algumas gráficas aprimorarem o uso da técnica com a híbrida e outra parte no tradicional offset e outra em impressão digital.
E aí vocês preferem qual tipo de impressão? Então, agora que conhece um pouco, fica mais fácil definir a melhor técnica. Aproveite e acompanhe nossas redes para ficar por dentro deste assunto e conhecer mais sobre a impressão gráfica.
Deixe um comentário